quinta-feira, 28 de maio de 2015

Projeto Leitura Mágica - mês de maio


Olá pessoal! 


Vamos ao tema 7 do nosso PLM, Romance de Época. Escolhi  o livro Orgulho e Preconceito, que é um grande mergulho na história.  

Já falei bastante do livro aqui.



Usei umas imagens que retirei da internet e imprimi em papel fotográfico. 



Adorei o livro e indico a leitura. 

Obrigada pela visita! 

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Alice, sempre Alice



Olá pessoal! 


Fiz esse marcador para presentear uma amiga que também adora essa personagem. 

Vou fazer mais alguns e deixar na lojinha  para venda. 



E o bule é uma peça de MDF que fiz  para a decoração de aniversário da minha filha. E agora decora minha coleção Alice.


Obrigada pela visita! 

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Minha coleção de clássicos



Uma visita ao sebo rendeu novas aquisições lindas para minha coleção de clássicos. 
Não resisto a essas capas lindas...  e os exemplares estão em ótimas condições. 



Essa edição está perfeita, inclusive veio junto esse encarte com uma biografia da autora. 






Obrigada pela visita! 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Resenha Orgulho e Preconceito


Eu  confesso que tenho  um certo fascínio pelos clássicos e seus autores.  Muitos títulos despertam minha curiosidade e surge a  vontade de mergulhar  no  universo do autor em questão. Quero desvendar esse novo universo e entender o que faz desse determinado livro um Clássico.   E o  nome Jane Austen estava na minha lista mas, eu ia protelando e sempre tinha uma outra leitura na fila. 




A fama de serem " livros difíceis"   acaba afastando muita gente dos Clássicos, mas assim que  decidimos romper essa primeira barreira,  temos grandes chances de sermos surpreendidos positivamente. E foi exatamente isso que aconteceu  comigo, não somente  com a Jane,  mas com muitos outros autores clássicos.  


E comecei logo pela obra mais aclamada,  Orgulho e Preconceito, publicado originalmente em 1813.









 imagem retirada do Pinterest 






E  já no primeiro parágrafo, Jane me surpreende com sua ironia e crítica aos costume da época.  Logo de cara,  fui fisgada!  

E ainda nas primeiras páginas, Jane surge com mais uma citação sensacional: 


"A felicidade no casamento é questão de puras sorte ...As diferenças se acentuam com o tempo até se tornarem insuportáveis, e é melhor conhecer o mínimo possível dos efeitos da pessoa com quem teremos de passar a vida." pg. 29


A essa altura  eu já estava absolutamente convencida  de que não se tratava de um romance sem graça e começava a entender e admirar a escrita de Jane Austen. Não foi necessário nem ao menos concluir a leitura para entender a razão  de tanta admiração por essa autora e por essa obra escrita há mais de 200 anos. 





E lendo sobre sua biografia  fiquei ainda mais impressionada com essa autora que começou a escrever aos 12 anos de idade e faleceu tão jovem. E o mais triste, nunca se casou e viveu um amor frustrado.

Como amante de  História em geral e viciada em Dontown Abby,  me deliciei com as descrições e os costumes da época. As trocas de cartas, os bailes, os encontros amorosos, as regras de etiqueta, as diferenças de classe social... um universo realmente fascinante. 

Fiquei tão encantada pelo universo criado pela autora que  não senti dificuldade com a linguagem, pelo contrário, a leitura fluiu muito bem. Os toques de humor e a sutileza na ironia deixam a leitura leve e agradável.  


O que de fato, pode tornar a leitura cansativa no início, é o uso dos título de nobreza como forma de tratamento entre os personagens.  Esse costume da época,  deixa o leitor meio perdido no inicio,  mas logo se  percebe  quem é quem na trama.


A mocinha é forte e decidida, capaz de questionar as regras impostas pela sociedade e enlouquecer a mãe.  Inclusive os momentos mais divertidos do livro são trechos envolvendo diálogos de  Lizzy com o  pai e  a mãe. 

O senhor Darcy é o  melhor partido da região, porém mostra-se sempre distante e  frio.  Inicialmente, Lizzy é só antipatia e irritação em relação a Darcy, mas aos poucos as coisas mudam.  O romance mostra que as coisas nem sempre são  o que parecem e que alguns julgamentos podem ser precipitados.  

Adorei  a  reviravolta  de Darcy, que passa  de vilão a mocinho.  Os personagens são muito bem construídos e tem um misto interessante de sentimentos envolvidos. 


Também adorei o final, quando Jane vai além do" Felizes para sempre" e descreve um pouco mais o desenrolar do destino dos personagens. 



O romance realmente é bem rico,  pois não  se prende apenas a relação Lizzy e Darcy, tem uma  série de coisas acontecendo ao mesmo tempo envolvendo as irmãs Bennet.  Tem  fuga, tem escândalo, tem casamento, tem amor que enfrenta várias dificuldades até a felicidade, e muito mais.

Algumas citações desse grande Clássico:

"Só pense no passado quando as recordações lhe trouxerem prazer". pg 362


... em casos como este, a boa memória é imperdoável.  



"Porém você  me mostrou como eram insuficientes todas as minhas pretensões de agradar uma mulher digna de ser agradada."  pg. 363


"Já está resolvido entre nós que vamos ser o casal mais feliz do mundo".  pg. 367

Indico a  leitura a todos que apreciam um bom romance  de época . 
Obrigada pela visita! 

domingo, 26 de abril de 2015

PLM 2015 - Distopia - Resenha Farenheit 451

Olá pessoal! 


O segundo tema do mês de março no Projeto Leitura Mágica 2015-  foi Distopia e eu  li Farenheit 451  de Ray Bradbury.  Tudo foi registrado em mais uma página dupla do meu fichário. 
















Pra começar, Distopias, segundo definição do prefácio do livro, excelente por sinal,  " são a descrição de um lugar fora da história, em que tensões e de classe estão aplacadas por meio de violência ou do controle social.  Distopia é o contrário da utopia, ou uma utopia negativa". 


Nunca tinha lido nenhuma Distopia e no momento da escolha do título,   resolvi  partir  logo para um clássico,   e não me arrependi. 

Pense em um mundo onde os livros são proibidos e os exemplares encontrados nas casas das pessoas são queimados. Inacreditável, não é mesmo?  Pois essa é a realidade criada pelo autor em um mundo futurista.  Na história as casas são a prova de combustão, e os bombeiros desempenham um novo papel, deixam de apagar incêndios e passam a provocá-los. São  responsáveis por queimar os livros e assim, manter a ordem. 


O livro conta a história de Guy Montag, bombeiro, que depois de queimar muitos livros  passa a questionar  sua função e o universo dos livros. 

Além da proibição dos livros, as pessoas são mantidas sob controle através de drogas e da manipulação da televisão. 

Diferente da  própria esposa e dos colegas bombeiros, Montag passa a pensar por si próprio e isso vai ter consequências.

 " Não precisamos que nos deixem em paz.  Precisamos ser realmente incomodados de vez em quando. Quanto tempo faz que você não é realmente incomodada? Por alguma coisa importante, alguma coisa real? "


Publicado em 1953,  a obra revela uma   forte  crítica social, e ainda  antecipa o papel  da mídia como instrumento de manipulação e alienação. O livro tem várias citações bem críticas:

" Ela não queria saber como uma coisa era feita , mas por quê. Isso pode ser embaraçoso. Você pergunta o porquê de muitas coisas e, se insistir, acaba se tornando muito infeliz."

"Se não quiser um homem politicamente infeliz, não lhe dê os dois lados de uma questão para resolver; dê-lhe apenas um. Melhor ainda, não lhe dê nenhum.


"Encha as pessoas com dados incombustíveis, entupa-as tanto com fatos que elas se sintam empanzinadas  (...) Assim, elas imaginarão que estão pensando, terão uma sensação de movimento sem sair do lugar". 

" São muito poucos os que ainda querem ser rebeldes".

" Os bombeiros raramente são necessários. O próprio público deixou de ler por  decisão  própria". 










Só a questão  da proibição dos livros já me conquistou logo de cara. É um livro muito inteligente e com uma narrativa bem ágil. Pelas citações dá para perceber o quanto é recheado de questionamentos e crítica social. 

O livro é fino e a leitura é bem rápida. É perfeito para quem não gosta de enrolação e autores excessivamente detalhista, inclusive no fim, eu queria um pouquinho mais...  senti falta de descrições mais minuciosas desse mundo doido.  Não consegui me sentir dentro do livro, o que creio que não era o objetivo do autor. É um livro questionador, instigante.

A edição é bem caprichada -  capa linda, com orelhas, boa diagramação e  páginas amarelas. Uma edição digna de um clássico! 

O prefácio de Manuel da Costa Pinto é bem didático e detalhado, excelente para compreender melhor a obra e sua importância. Mas, para pessoas que não suportam spoillers, eu indico a leitura do prefácio ao final. 


Adorei e indico a leitura.


Obrigada pela visita! 

sábado, 11 de abril de 2015

Alice em versão Pop-up

Oi Pessoal! 

E esse é um dos meus queridinhos! Um livro muito lindo e divertido. 



É uma versão resumida da história. O destaque são as ilustrações que saltam da página.
Pouco texto e muita ação! 




O comecinho da história, quando Alice corre atrás do coelho.



E o que acontece com ela ao tomar o conteúdo do vidrinho " drink me".






O Chá Maluco não poderia faltar. 
Reparem nas pequenas xícaras. Muita fofura! 



O encontro com a Rainha de Copas


E a página final. Uma linda chuva de cartas de baralho.


Não é uma edição barata,  mas vale a pena a aquisição. Tem capinha dura, as ilustrações são lindas e as partes pop up são bem resistentes e de fácil manuseio. 


Mais alguém aí  colecionando livros? Quero saber!!!



Obrigada pela visita! 

terça-feira, 7 de abril de 2015

Projeto Leitura Mágica - Março: Sick lit

Olá pessoal! 

Um dos temas de março foi Sick lit ,  que é mais um desdobramento dentro da categoria romances. São histórias que envolvem doença, tratamentos ou transtornos de saúde. Posso dizer que como adoro um bom drama, esse tema é um dos meus favoritos, rsrsrs.

Escolhi O Clube do Livro do Fim da Vida de Will Schwalbe,  e trata-se de um relato verdadeiro sobre os dois anos de  luta contra o câncer vividos pela mãe do autor.  Só pelo título e pela capa eu já havia me interessado... Sempre o meu vício por livros falando sobre livros. Não consigo evitar! rsrsrs

Todo mundo que vê o livro aqui em casa acha super depre, bom,  eu não tenho problemas com histórias tristes, pelo contrário...  Mas o livro é bem interessante realmente, são vários relatos sobre livros com as opiniões de mãe e filho, e as  obras escolhidas são super ecléticas. Tem livro  para todos os gostos...   Obviamente,  é um livro  triste, pois desde o começo sabemos que a mãe faleceu,  porem  não é depressivo, pelo contrário, tem uma mensagem linda de amor, de otimismo, de superação, de vontade de viver. 





 Will acompanhava a mãe nas  sessões semanais  de quimioterapia, e para passar o tempo conversavam bastante, principalmente sobre livros, paixão de mae e filho.  E passaram a usar esses encontros semanais para trocar ideias sobre os livros, como nos clubes tradicionais de  leitura.  E assim surgiu um Clube do Livro formado por apenas 2 pessoas e segundo Will, o único sem guloseimas. 






Para quem leu o livro da Nina, Leitura Magica ,  é mais ou menos  no mesmo estilo. A narrativa acaba envolvendo a vida da família  e as obras lidas.  A história de vida da  mãe, Mary Ann, sempre envolvida em causas humanitárias,  torna o livro ainda mais interessante. 




Para quem gosta de colecionar citações, o livro tem várias!!!






Gostei bastante e indico a leitura. 

Obrigada pela visita.